15 nov 2018
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Blog do Seridó
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‘Duvidam da nossa formação’, diz médico cubano que revalidou diploma no Brasil

medicoHá futuro para os profissionais cubanos do Mais Médicos que queiram ficar no Brasil, considera Osmany Garbey Charadan, de 37 anos. O médico chegou ao país na primeira leva de profissionais do país caribenho, em 2013, casou-se com uma brasileira anos depois e formou sua família no Rio Grande do Norte. A maior preocupação dele, no entanto, é com o público atendido pelo programa. “O maior prejudicado vai ser a população mais pobre. São oito mil médicos a menos”, comenta.

O Ministério da Saúde de Cuba divulgou, nesta quarta-feira (14), a decisão de não fazer mais parte do programa Mais Médicos porque mudanças anunciadas pelo novo governo brasileiro descumpririam as garantias acordadas desde o início do projeto, há cinco anos.

Osmany chegou ao país logo após o lançamento do programa e deixou o Mais Médicos em 2016, quando se casou com a potiguar Merley Maria Charadan, de 23 anos. O casal tem um filho de 1 ano e 9 meses. Desde então, revalidou o seu diploma, trabalha no Programa Saúde da Família (PSF) no município de Serra de São Bento e faz plantões na rede pública, em outras cidades potiguares. Atualmente, também faz uma pós-graduação em Pernambuco.

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