06 jan 2011
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Blog do Seridó
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19:49min. 
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Corpo do policial federal morto em confronto com Polícia Cvil é enterrado no Recife

Foi enterrado, na tarde desta quinta-feira (06), o corpo do policial federal morto durante a troca de tiros com agentes da Polícia Civil, na BR-232, no Curado. O sepultamento aconteceu no Cemitério Parque da Flores. Jorge Washington Cavalcanti de Albuquerque, 58 anos, estava há 32 anos na Polícia Federal. O velório aconteceu na sede da Polícia Federal, no Cais do Apolo, desde a noite desta quarta-feira.

O outro policial federal ferido durante o tiroteio foi Sílvio Romero Moury Fernandes dos Santos, 40. Ele foi atingido na barriga, passou por cirurgia no Hospital da Restauração, ontem, e não corre risco de morte.

Agentes da Polícia Civil e da Polícia Federal realizavam operações diferentes mas que tinham o mesmo alvo: o traficante de drogas Wagner Alves do Nascimento, 24, que está preso. A PF instaurou inquérito para apurar os fatos. O secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, admitiu que houve falhas de comunicação. O tiroteio causou mal-estar entre as corporações.

Antes da troca de tiros, o traficante foi interceptado por agentes federais no TIP, por volta das 10h. Ele chegava de Fortaleza trazendo 17,4kg de pasta base de cocaína numa mochila. Wagner foi preso quando pegava um táxi que o levaria até uma parada de ônibus, no Curado. Era lá que estaria o receptor. Com essas informações, os policiais federais decidiram se dividir.

Enquanto Jorge Washington e Sílvio Romero acompanhavam o traficante no táxi, colegas faziam a escolta num Astra, não-identificado. Ao chegar no ponto combinado, um Gol sem identificação, com três policiais civis, também estava no local. De acordo com o taxista, que foi ouvido como testemunha pela PF, os policiais civis começaram a atirar sem se identificar. Assim como os federais, também queriam fazer o flagrante.

O inquérito que apura a morte do policial e a troca de tiros está sendo presidido pela Polícia Federal. A PF já recebeu as armas utilizadas tanto pelos agentes federais como pelos civis, durante a troca de tiros. Além disso, os peritos da instituição também já receberam as imagens das câmeras de segurança das empresas, que ficam nas imediações de onde ocorreu o crime.

Do Diário de Pernambuco

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