O clima no em torno do presídio, no entanto, ainda é tenso. No início da manhã, presos foram avistados sobre o teto dos pavilhões do presídio, assim como uma fumaça escura saindo de uma das alas da penitenciária. Há sinais de deterioração da estrutura. Na imagem acima é possível observar familiares dos detentos em clima de tensão.
A Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) informou que não houve fugas. O trabalho de contagem dos presos, remoção dos corpos e de avaliação dos danos deve começar nas próximas horas.
A cúpula do Governo do Estado, que durante a madrugada esteve reunida no Gabinete de Gestão Integrada (GGI) da Secretaria de Segurança deve convocar uma coletiva de impressa ainda durante a manhã deste domingo para detalhar a ação.
A rebelião em Alcaçuz teve início por volta das 16h30 deste sábado. De acordo com a Presidente dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte, Vilma Batista, a rebelião começou com os detentos do Pavilhão 5, ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles foram até o Pavilhão 3, onde estão cerca de 400 presos que não são ligados a facções criminosas. Os dois grupos atacaram o Pavilhão 4, onde estão os presos do Sindicato do Crime do RN, dando início a rebelião.
Em seguida, os detentos dos pavilhões 1 e 2, que também são ligados ao Sindicato do Crime, saíram em defesa dos apenados do Pavilhão 4. Para isso, bloquearam a saída do Pavilhão 3 e atearam fogo em colchões e outros objetos do lado de fora, com o objetivo de asfixiar os detentos dos pavilhoes 3 e 5 com a fumaça.
0 Comentários