O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, negou um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para suspender uma ação penal que investiga se o petista recebeu propina da empreiteira Odebrecht.
A defesa de Lula queria a suspensão do processo até um pronunciamento final do Comitê de Direitos Humanos da ONU. O comitê já se posicionou a favor de o ex-presidente poder se candidatar nas eleições 2018, mas por 6 a 1 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o registro de Lula.
O único voto a favor do registro de Lula naquele julgamento veio do ministro Edson Fachin, para quem a posição do comitê atinge apenas a situação eleitoral de Lula e não a esfera criminal do petista, preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato.
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