Os homens brasileiros estão se cuidando mais para prevenir o câncer de próstata.
Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2003 e 2009 triplicou o número de testes para detectar uma atividade anormal da próstata.
Passou de 1 milhão para 3 milhões o número de PSA, exame que verifica a dosagem do Antígeno Prostático Específico, proteína importante para a exclusão de possíveis tumores malignos na próstata.
A Política Nacional de Saúde do Homem completa um ano neste mês.
O Brasil foi pioneiro na América Latina na implementação de uma política pública de saúde específica para os homens. Até agora, 70 municípios, incluindo todas as capitais, aderiram às medidas.
O governo federal repassa a cada município R$ 75 mil para o financiamento de ações e serviços relacionados à saúde do homem.
A criação de uma política de saúde exclusiva para o público masculino deve-se ao fato de que os homens têm hábitos menos saudáveis do que as mulheres.
Segundo a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2009, 18% dos homens não praticam qualquer atividade física e 43% comem mais carne com excesso de gordura.
Esse hábito é responsável por 18% das doenças cardiovasculares e 56% das doenças isquêmicas do coração, que são a primeira causa de morte entre os homens.
Além da alimentação errada, com poucas frutas e verduras e excesso de carne vermelha, o homem também consome mais álcool do que as mulheres, o que contribui com o ganho calórico e aumentam os fatores de risco à saúde masculina.
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