O financiamento de campanhas eleitorais é um dos temas mais polêmicos da prometida e esperada reforma política. De um lado, estão os que defendem que o sistema misto seja mantido. Do outro, os que pedem para que o financiamento seja 100% público ou misto, mas sem a doação empresarial.
A proposta que está sendo discutida atualmente na Câmara dos Deputados – que é encabeçada pelo PMDB e tem o total apoio de Eduardo Cunha, presidente da casa – defende, entre outras medidas, a garantia do financiamento empresarial de campanha. O texto propõe ainda que seja fixado em lei um valor máximo para as doações de pessoas físicas e jurídicas.
A proposta tem forte oposição do PT, que tem como bandeira o fim das doações empresariais. O tema está sendo analisado também pelo Supremo Tribunal Federal. A discussão, no entanto, está parada desde abril do ano passado quando o ministro Gilmar Mendes pediu vista. Até aquele momento, a votação estava em seis votos a um contra as doações feitas por empresas.
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