27 dez 2010
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Blog do Seridó
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17:15min. 
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Cerca de 100 jornalistas foram mortos em 2010 e Brasil está entre países perigosos para a imprensa

Apenas em 2010, 105 jornalistas foram assassinados em 33 países. Nos últimos cinco anos, 529 profissionais de imprensa foram vítimas de violência em decorrência do trabalho. No mundo, a América Latina é o lugar mais perigoso para a imprensa atuar, segundo a organização não governamental Campanha Emblema de Imprensa (cuja sigla em inglês é PEC). O México e o Paquistão são considerados os países mais arriscados. Na América Latina, os campeões em assassinatos de jornalistas são México, Honduras, Colômbia e Brasil.

O secretário-geral da entidade, Blaise Lempen, comparou os assassinatos de jornalistas a “uma epidemia sem cura”. De acordo com Lempen, a comunidade internacional precisa buscar mecanismos para conter o avanço desses crimes contra os profissionais de imprensa.

Pelos dados do relatório divulgado hoje (27), no México e Paquistão, 14 jornalistas foram mortos ao longo deste ano. Em Honduras, houve nove casos, no Iraque, oito mortos, e nas Filipinas seis profissionais foram assassinados.

Na Rússia, foram registrados cinco assassinatos. Na Colômbia, quatro, assim como no Brasil e na Nigéria. Somália, na Indonésia e no Nepal registraram três jornalistas assassinados.

Em Caicó, foi registrada uma das mortes de maior repercussão na imprensa nacional. O jornalista e radialista F. Gomes (foto), diretor de redação da Rádio Caicó AM, foi assassinado no dia 18 de outubro, em frente à sua residência. O réu confesso do crime, João Francisco dos Santos (Dão), foi preso no dia seguinte. A Polícia investiga a participação de outros indivíduos no plano para matar F. Gomes, que se notabilizou pelo combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas.

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